Havia tanta sinceridade em seu olhar e suas mãos eram tão suaves e me tocavam com tanta delicadeza que cheguei a arrepiar.
Mas no final das contas eu teria de ir. Minha ida era algo inadiável e inevitável.
Mas seu olhar me dizia justamente às coisas que há tanto tempo esperava escutar e ele não precisou sequer dizer uma palavra. Seu olhar já dizia tudo e suas mãos o justificavam.
Era uma bela tarde de verão quando ele se declarou para mim. Meu coração não cabia mais em meu peito. Não conseguia evitar meus sorrisos e eu explodiria a qualquer momento.
Ele estava sorrindo também. E eu não conseguirei tirar essa imagem da minha cabeça. Foi tão perfeito.
E o tempo passou e eu tinha de ir.
Suas mãos alcançaram as minhas e finalmente se entrelaçaram.
Eu poderia morrer de felicidade, eu juro.
Mas morrer não era a opção certa. Eu queria viver aquilo, tudo aquilo, o mais intensamente possível.
Ele gostava de mim, ele disse isso.
E de repente, havia o brilho no olhar e os sorrisos. E nossas mãos se separaram.
Mas aquilo não poderia ser um final. Tudo o que eu mais queria tinha acabado de começar.
Então ele me beijou. Mas eu tinha de ir.
E assim fui com a certeza de voltar.
Anita Hassin ≈
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo" s2
ResponderExcluirAi que comentário interessante ~Mi.. ameei! xD
ResponderExcluirAnitas.. vo te contar.. eu me senti você ao ler esse texto.. CARA QUE ÓTEMO.. q coisa maravilhosa!! Que sensação gostosa e única!
Aproveita amiga! adorooo você!!
Beijao.. Ruthinha